Espinosa contra a moral das recompensas e castigos

A recompensa da virtude é a própria virtude e o castigo reservado à desrazão e ao abandono de si é precisamente a desrazão. Quem defende recompensas e castigos não encontra nada que lhe apraza na virtude mesma e no saber, e evita os maus atos com hesitação, forçando a si mesmo como um escravo. Ele espera que sua servidão seja paga a um preço que a seus olhos vale muito mais do que o amor: tanto mais caro quanto mais aversão ele tem ao bem e se coage mais. (Resumo de um argumento da Carta 43)

Nenhum comentário:

Postar um comentário