Ajudar os outros pelo amor à razão

Quem deseja ajudar os outros, por palavras ou atos, para que juntos desfrutem do supremo bem, buscará ganhar-lhes o amor, e não provo-car-lhes a admiração a fim de que uma doutrina leve a marca do seu próprio nome, nem lhes dará, em geral, qualquer motivo de inveja. Além disso, evitará, nas conversas sociais, mencionar os vícios humanos e cuidará para não falar senão reservadamente sobre a impotência humana. Em troca, falará longamente sobre a virtude ou a potência humana e sobre o meio pelo qual ela pode ser aperfeiçoada, a fim de que os homens se esforcem, o quanto puderem, por viver segundo os preceitos da razão, movidos não pelo medo ou pela aversão, mas apenas pelo afeto da alegria.  (Ética IV Apêndice, sobre Capitulo 25)

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