A vontade e o intelecto nada mais são do que as próprias volições e idéias singulares.

Não existe, na mente, nenhuma faculdade absoluta de compreender, de desejar, de amar, etc. Assim, o intelecto e a vontade estão, com esta e aquela idéia, ou com esta e aquela volição, na mesma relação que a pedridade com esta e aquela pedra, ou o homem com Pedro e com Paulo. Essas faculdades são noções universais, que não se distinguem das coisas singulares por meio das quais as formamos. A vontade e o intelecto nada mais são do que as próprias volições e idéias singulares. (Ética II Prop. 48 Esc. e prop. 49 dem.)

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